domingo, 5 de maio de 2013

Cama compartilhada ?

Aí que de novo, eu e minha bocarra falamos demais.
João desde que veio pra casa, dormia sozinho, no berço dele (mentira, no primeiro mês dormia no carrinho do lado da cama). Só acordava uma vez pra mamar. E eu super não entendia o porque todo mundo me disse pra aproveitar as noites de sono enquanto ele ainda não tinha nascido.
O ritual do sono era delicinha. Massagem, banho, musiquinha/historinha, peito e soninho.
Os três últimos passos aconteciam na minha cama, depois que ele tava dormindo ia pro berço.
Aíiiiii que chegou a creche, e junto com a creche um bebê que acordava váaaaarias vezes durante a noite.
Já falei antes, que ele acaba dormindo na cama comigo e o maridón, porque ou mamãe fica levantando 34 vezes a noite pra acalmar filhinho, ou mamãe tem uma noite de sono 'descente' pra poder ter forças pra assistir aula.
Mas quem consegue dormir bem, com um bebê dormindo do lado de um pai com sono super pesado ? Eu não consigo. E acabava acordando tantas vezes como quando João residia em seu berço. E aí que resolvi acoplar o berço na cama.  Acho feio, acho brochante. Mas é o que tem pra hoje, pro mês, e espero que não pelo ano...

Quando falo que João dorme  no berço colado na cama, falam pra eu mudar logo isso, porque depois vai ser pior, que ele não vai dormir sozinho nunca mais, e blá blá blá.
E eu penso que a culpa é minha (de novo), quem acostumou ele a dormir na cama, no peito, pertinho da mamãe fui eu. E acho sacanagem ter que forçar ele a aprender a dormir de outro jeito. Sendo que ele não entende das coisas ainda. E vamos combinar, que deve ser meio assustador pra um bebê, acordar sozinho de madrugada no escuro, sem ter noção de onde ta mamãe ou papai...

Resolvi assumir o risco de ter meu bebê dormindo pertinho de mim, delicinha, maravilhoso, aconchegante e prático. E quando ele tiver mais crescidinho, explico que cada um tem que ter seu lugarzinho gostosinho pra dormir, e que mamãe e papai vão estar ali. De noite, de dia. Em qualquer situação e hora .

                                Como que faz pra não dormir agarrada nesse garoto ?

Comer, comer...

Quando João tava com 5 meses e meio, comecei a introduzir a papinha doce na vida dele. E ele amou.
Comia de tudo que eu dava, todas as misturas (menos mamão). E eu achei que teria um pequeno goumert pro resto da vida. Enchi a boca pra falar que meu filho comia super bem, que nunca tinha tido problemas...
Nunca tinha TIDO né ? Porque quando fui introduzir a papinha salgada... MEU DEUS DO CÉU !!!!! Não tinha santo, nem madrinha, nem galinha pintadinha, nem bisavó que fizesse ele comer a papinha salgada. Em casa né ? Porque na creche o garotinho comida de raspar o prato e querer mais.
E conversando com as 'tias' da creche, chegamos a conclusão que o problema era eu. Claro que ele não ia comer papinha, quando tinha os peitinhos de mamãe pra dar o leitinho gostosinho dele. Comer pra que se posso mamar ????
Aí que as soluções que tinha, não me agradaram. A primeira era outra pessoa dar a papinha, sem eu estar por perto, já que com papaizito ele comia umas 3 colheres. Essa solução até podia ser, se o papaizito tivesse em casa na hora da janta do João.
A outra solução, que o fofo, lindo, maravilhoso do pediatra (sóquenão) deu, foi: 'Se ele não quiser a papinha, DEIXA ELE COM FOME, que uma hora ele vai comer...' Aham, espera que vou deixar meu filho com fome, com dois peitos cheios de leite pra ele.

Lendo aqui, lendo ali, descobri o que se tornou minha bíblia da crianção de filhos, 'Crianças francesas não fazem manhã' da Pamela Druckerman. E resolvi fazer o que os franceses fazem, oferecer, a criança tem que pelo menos experimentar tudo que tem no prato, sem forçar, sem drama, sem choro. Experimentou e não curtiu, tudo bem, come outra coisa (que não é guloseima).
Comecei com a técnica com João. Fiz a comidinha, cheia de carinho, cheia de amor. Sentei João na cadeirinha, botei o pratinho na frente dele, e ele já começou na manha. Sujei a colher na papinha e encostei no lábio dele, só pra ele sentir. Ele parou, lambeu, e me olhou meio que pedindo mais. Dei 4 colheres, e ele não quis mais. Me senti A vitoriosa.
No dia seguinte a mesma coisa. E assim ele foi aceitando melhor as papinhas.
Mas eu queria maaaais, queria que meu filho comesse um prato de comida, não algumas colheres.
Aí que tive a ideia de incluir ele na preparação. Quando tava amassando os legumes, botava ele no colo e ia falando o que tava fazendo, e dando provinhas pra ele. Ele adorou a novidade, e passou a comer um prato de comida (;

                                                 Delicinha
                  Adora fruta in natura, pra comer sozinho, porque ele é independente né ?



Ah, mudamos de pediatra (;